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VARAL

Uma Performance do

Coletivo Selenitas

SINOPSE

São muitos os modos de tornar uma mulher invisível. E inúmeras as consequências desta invisibilidade. Como ser mulher no mundo dos homens e não desaparecer?

APRESENTAÇÃO

O Coletivo Selenitas apresenta a performance “Varal”, baseada na invisibilidade histórica e atual de mulheres. Constituída pela trama entre corpos e tecidos em movimento, com símbolos imersos em códigos de gênero (como salto alto, bacias e lençóis pendurados), a obra busca oferecer experiências estéticas por meio de camuflagens e aparições das performers, reescrevendo memórias de mulheres, em interação com o ambiente, o público e os rastros poéticos deixados no espaço.

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FICHA TÉCNICA

 

Concepção:

Coletivo Selenitas

 

Performers:

Daniela Zuliani,

Diana Rodrigues e

Laura Jamelli

INSPIRAÇÕES

A performance “Varal” tem como inspirações as pinturas que integram a série “Telaranã” (2008), da artista Ana Teresa Fernandez, do mesmo modo que os livros “Pequeno Guia de Incríveis Artistas Mulheres Que Sempre Foram Consideradas Menos Importantes Que Seus Maridos” (2018), da artista Beatriz Calil e “Os homens explicam tudo para mim” (2017), de Rebecca Solnit, com uma criação pautada nos hibridismos entre dança, literatura e artes visuais.

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ARGUMENTO

Resgatar processos históricos que remontam a invisibilidade da mulher nos coloca diante de um objetivo: nos tornarmos visíveis, mas não “só”. Legitimarmos as nossas escolhas, trilhando caminhos próprios e possibilitando o poder de decisão daquelas que estão por vir. Suportar e dar suporte. “Há muitas maneiras de fazer mulheres desaparecerem” (SOLNIT, p. 91).Ao longo da história, as mulheres foram - e ainda são - invisibilizadas por meio da naturalização das obrigações com funções domésticas, dos papéis de gênero (cabe aqui a maternidade), da imposição de vestimentas que revelam e cobrem os corpos de acordo com as expectativas sociais impostas, do apagamento de seu sobrenome, difundindo a linhagem paterna, da restrição ao acesso a lugares em horários que possam as colocar em vulnerabilidade, da designação de papéis sociais fixos que impossibilitam ou, na “melhor” das hipóteses, questionam as escolhas que apontem para direções contrárias àquelas pré-determinadas, ou ainda, da descredibilidade e do silenciamento, traduzidos nos diversos tipos de violência, cuja última consequência pode ser a morte.

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